Quem tem o irreprimível hábito de ler as notícias dos jornais sobre marketing e publicidade (e mesmo assim mantém alguma clarividência) depara-se com uma recorrência de temas algures entre o patético e o embaraçoso.
São os rebrandings, patrocínios, eventos, sensibilização, valores, contradições, emoções, experiências, criatividade, notoriedade da publicidade e todo um chorrilho de palermices que não têm sentido económico.
Ainda assim, e por mais despropositados que sejam, os temas repetem-se com uma insistência demasiado ampla para se poder considerada ingénua. Mas afinal porque motivo é que a grande maioria dos temas reflectidos na imprensa de marketing são tão fúteis?
Um palpite malicioso: será que os jornais, sabendo que o dinheiro que os anunciantes aí gastam em publicidade é desperdiçado, tentam disfarçar esse facto mostrando outras despesas igualmente estúpidas para então lucrarem por comparação?